Fazes bem, sim!
Fazes bem, sim!
Faz bem rir até não poder mais.
Faz bem correres feito louco na direção do que gostas.
Faz bem um café morno que tem o teu toque, umas pedras de gelo a tilintar no copo que sorvo, um gole de licor numa noite estrelada.
Fazes bem, sim!
Faz bem avançar por essa voz que escutas, não parares pelo medo, perceber quem és e o que vales nesse projeto que levantas.
Faz bem fechares a porta da dor, abrires a janela do sorriso com covinhas no rosto.
Faz bem cantares a tua música, releres o poema que escreveste com alma.
Fazes bem? Não.
Fazes muito bem.
Faz bem o cheiro da noite de verão, o incenso que arde a contra-luz, a canela sobre o doce que provas, feito só para ti.
Fazes muito bem!
(autor desconhecido)
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