Mosaico de Pensamentos e Textos

domingo, abril 12, 2009

Feliz Páscoa

Amigas e amigos,

Que seja renovada a Esperança e a Alegria na vida de todos.

Que você tenha uma Páscoa abençoada!
Receita de Ovo de Páscoa...

Ingredientes:
Perdão, alegria, paciência, fé, perseverança, vontade de ser feliz e paz.

Modo de Fazer:
Misture no recipiente, bem lavado, de sua alma chocolate, mais perdão e alegria.

Deixe calmamente em banho-maria até que todas as mágoas e rancores sejam depurados.

Espere esfriar um pouco, salpicando perseverança e paciência, e, despeje nos dois lados do coração.

Prepare seu bombom predileto com recheios de paz e vontade de ser feliz... Reze nesta hora.

Desenforme as duas partes moldadas no coração, coloque dentro os bombons,embrulhe com papel transparente de amor, verdejante e luzente de esperança.

Amarre com fitas prateadas de carinho e mande muitos, muitos.....

Principalmente para quem não te entende... É tempo de redenção!

Tenha uma MARAVILHOSA e FELIZ PÁSCOA, com chocolate no coração.

Pra você com todo o meu carinho!

quinta-feira, abril 02, 2009

A Água do mundo

Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia.

Menos tempo na chuva, pode ser ilusório, mas tenho a impressão de que ficarei menos molhado, de que chegarei menos ensopado.

Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes.

Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.

A água que cai do céu cai purinha, purinha, é o que penso enquanto corro dela. A água que cai do céu. Lembro-me do livro da Camille Paglia em que ela afirmava, ou pelo menos foi o que me recordo de ter dali subtraído, que o homem havia optado por viver em grupo por temor aos fenômenos naturais: chuvas, clima, terremotos etc. Foi preciso se unir contra as forças da natureza. As forças amorais na natureza. Quando passa um furacão levando tudo, bons ou os maus, estão todos ameaçados. Quando chove muito e tudo começa a inundar, anjos e demônios poderão estar, em breve, igualmente submersos. Quando a água falta, senhores e escravos morrem da mesma sede. Há forças mais poderosas que a maldade humana.

Os destinos turísticos são, em sua maioria, lugares interessantes por causa da água. Praias, lagos, rios, cachoeiras: somos naturalmente atraídos pela água. A simples vista para o mar ou rio já torna um ambiente mais interessante. Parece óbvio o que digo mas se levarmos em conta que grande parte do planeta é tomado por água isso passa a ser, sim, digno de nota: vivemos em meio a tanta água e ainda somos tão fascinados por ela! Nosso organismo é também, em sua maior porção, água. Somos água, viemos da água, para a água voltaremos e, enquanto tivermos como aproveitar a vida, queremos fazê-lo perto de alguma fonte de água límpida, na beira de um rio ou mar. Navegando, que seja. Queremos água.

Vivemos, porém, sob o alerta de que a água pode acabar. É preciso economizar.

Parece absurdo pois a água é absolutamente indestrutível!

Se você toca fogo ela vira fumaça e depois volta a ser água, se congela ela derrete e volta a ser água, seja lá o que se faça com ela, a água volta a ser água depois de um tempo, pura e cristalina. E na mesma quantidade! Pois é.

Mas pode voltar salgada. Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar?

O prejuízo maior que a água pode sofrer é a poluição. Uma vez poluída a água pode demorar muitos anos para voltar ao seu estado natural, potável, como os pingos da chuva lá do início.

Volto ao início e ao senhor que tentava varrer uma folha de árvore, pequenina, da porta de seu prédio, segundos antes da chuva começar.

Quantos litros de água pura ele desperdiçava naquela tarefa imbecil? Não seria mais fácil varrer a folhinha ou pegá-la com a mão? Aquela água correria para o bueiro e se juntaria ao esgoto cheio de substâncias químicas e de lá iria parar sabe-se lá onde, mas, poluída, demoraria um tempo enorme para voltar para o reservatório d'água da cidade.

Este tempo é que pode ser o suficiente para uma cidade entrar em caos por não ter o que beber. A água não vai "acabar" nunca, mas talvez, um dia, não possamos usufruir dela onde e como gostaríamos.

Talvez as grandes desgraças naturais não nos metam tanto medo porque o que nos vai derrotar mesmo sejam as folhinhas nas calçadas. Aguadas de estupidez.

(Leo Jaime)

domingo, fevereiro 15, 2009

Pedras no caminho


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.

E que posso evitar que ela vá a falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.


É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrarum oásis no recôndito da sua alma .

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.É ter coragem para ouvir um 'não'.

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(texto supostamente atribuido a Fernando Pessoa, sem confirmação)

terça-feira, fevereiro 03, 2009

O nó do Amor


Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio e amor que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo.

Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E , para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.

Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles e através daquele nó a criança se sentia amada.

A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras. É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.

As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó ...

(autor desconhecido)

sábado, janeiro 10, 2009

Sua mente é sua árvore dos desejos...


Sua mente é sua árvore dos desejos...

Um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no paraíso. E no conceito indiano de paraíso existe árvore-dos-desejos. Você simplesmente senta debaixo delas, deseja qualquer coisa e imediatamente seu desejo é realizado - não há intervalo entre o desejo e sua realização.

O homem estava cansado e pegou no sono sob a árvore-dos-desejos. Quando despertou, estava com muita fome, então disse: "Estou com tanta fome, desejaria poder conseguir alguma comida de algum lugar".

E imediatamente apareceu comida vinda do nada - simplesmente uma deliciosa comida flutuando no ar. Ele estava tão faminto que não prestou atenção de onde a comida viera - quando se está com fome, não se é filósofo. Começou a comer imediatamente, a comida era tão deliciosa...

Depois, a fome tendo desaparecido, olhou à sua volta. Agora estava satisfeito. Outro pensamento surgiu em sua mente: "Se ao menos pudesse conseguir algo para beber..."

E como não há proibições no paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho. Bebendo o vinho relaxadamente na brisa fresca do paraíso, sob a sombra da árvore, começou a pensar: "O que está acontecendo? O que está havendo? Estou sonhando ou existem espíritos ao redor que estão fazendo truques comigo?"

E espíritos apareceram. E eram ferozes, horríveis, nauseantes. E ele começou a tremer e um pensamento surgiu em sua mente: "Agora vou ser assassinado, com certeza..."

E ele foi assassinado.

Esta é uma antiga parábola, e de imenso significado. Sua mente é a árvore-dos-desejos - o que você pensa, mais cedo ou mais tarde se realiza.
Às vezes o intervalo é tão grande que você se esquece completamente que, de alguma maneira, "desejou" aquilo; então não faz a ligação com a fonte. Mas se olhar profundamente, perceberá que todos os seus pensamentos, com medos/receios, estão criando você e sua vida.

Eles criam seu inferno, criam seu paraíso. Criam seu tormento, criam sua alegria.

Eles criam o negativo, criam o positivo... Todos aqui são mágicos. E todos estão fiando e tecendo um mundo mágico ao seu redor... e aí são apanhados. A aranha é pega em sua própria teia. Ninguém o está torturando, a não ser você mesmo. E uma vez que isso seja compreendido, mudanças começam a acontecer. Então você pode dar a volta, pode transformar seu inferno em paraíso; é simplesmente uma questão de pintá-lo a partir de um ângulo diferente...

A responsabilidade é toda sua. Seu "paraíso" depende de você.
(autor desconhecido)

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Mães más...

Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:

Eu os amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas regressarão?

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono: "Nós roubamos isto ontem e queríamos pagar".

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês 2 horas, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu teria realizado em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci... porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "Sim... Nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo.

As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos de comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem vendo televisão.

Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.

Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata.

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos. Tinham de subir, bater à porta para ela os conhecer. Enquanto todos podiam sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.

Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido em atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

Foi tudo por causa dela. Agora que já saímos de casa, nós somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "pais maus", tal como a nossa mãe foi.

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje:

Não há suficientes Mães más...

(Dr. Carlos Hecktheuer)

terça-feira, dezembro 23, 2008

A elegância do comportamento


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do Gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza, atitudes gentis falam mais que mil imagens...

Abrir a porta para alguém... É muito elegante...

Dar o lugar para alguém sentar... É muito elegante ...

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda... É muito elegante.

Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".

Elegante é ser correto, íntregro, humilde e honesto em todos os momentos de sua vida.

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.

Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura."

(Toulouse Lautrec)

sábado, maio 10, 2008

Instruções para a vida





1 - Lembre-se que um negócio não está concluído enquanto o cheque não tiver sido compensado.

2 - Não queime pontes. Você ficará surpreso ao descobrir quantas vezes terá de atravessar o mesmo rio.

3 - Não queira fazer tudo. Aprenda a dizer não educada e rapidamente.

4 - Mantenha baixa as despesas gerais.

5 - Mantenha alta as suas expectativas.

6 - Aceite a dor e a decepção como partes da vida.

7 - Lembre-se que um casamento bem sucedido depende de duas coisas:
a) Encontrar a pessoa certa; b) Ser a pessoa certa.

8 - Encare os problemas como oportunidades para o crescimento e o autodomínio.

9 - Não acredite quando as pessoas lhe pedirem para ser absolutamente franco com elas.

10 - Não espere que a vida seja justa.

11- Torne-se um especialista na administração do tempo.

12 - Tranque seu carro, mesmo que esteja estacionado em sua própria garagem.

13 - Nunca vá dormir deixando pratos sujos na pia.

14 - Julgue o seu sucesso pela medida em que você está desfrutando de paz, saúde e amor.

15 - Elogie a comida quando estiver convidado na casa de alguém.

16 - Quando tentado a criticar seus pais, cônjuge ou filhos, emprego, igreja, salário, controle a língua.

17 - Nunca subestime a força do amor.

18 - Nunca subestime a força do perdão.

19 - Ouça os dois lados antes de julgar. SEMPRE.

20 - Aprenda a julgar sem ser desagradável.

21 - Seja cortês com todo mundo.

22 - Não aborreça as pessoas com os seus problemas. Quando alguém lhe perguntar como você vai, diga: "'Ótimo, melhor do que nunca". Quando perguntarem: "Como vão os negócios?", responda: "Excelentes, melhorando cada dia."

23 - Tenha tato. Nunca se indisponha propositadamente com alguém.

24 - Contenha a inveja. Ela é fonte de muita infelicidade.

25 - Busque oportunidades, e não segurança. Um barco no porto está seguro, mas com o tempo o fundo vai apodrecer.


(autor desconhecido)

quinta-feira, maio 01, 2008

Crie períodos de paciência prática

“A paciência é uma qualidade do coração que pode ser aumentada com a prática deliberada.
Um modo eficaz que encontrei de aprofundar minha própria paciência foi criar períodos de prática – períodos de tempo em que concentrei minha mente para praticar a arte da paciência. A vida, assim, passou a ser ela mesma, uma sala de aula onde o currículo desenvolvido é a paciência.
Você pode começar com períodos de cinco minutos e ir desenvolvendo sua capacidade de paciência, ao longo do tempo. Comece dizendo para si mesmo, OK, nos próximos cinco minutos não vou me deixar aborrecer por nada. Serei paciente. O que você descobrirá será surpreendente. Sua intenção de ser paciente, especialmente se souber que é apenas por pouco tempo, imediatamente aumenta sua capacidade de paciência. A paciência é uma dessas qualidades especiais nas quais o sucesso se alimenta. Assim que você conseguir atingir seus primeiros marcos – cinco minutos de bem sucedida paciência começará a perceber que, na verdade, tem capacidade de ser paciente por períodos mais longos. Com o tempo, você pode se tornar de fato uma pessoa paciente.
Como tenho filhos pequenos, talvez tenha melhores oportunidades de me exercitar na arte da paciência. Naqueles dias, por exemplo, que estou tentando dar importantes telefonemas e as duas meninas decidem disparar uma série de perguntas na minha direção, penso com meus botões: Agora é a hora certa para ser paciente, Pela próxima meia hora vou tentar ser o mais paciente possível (ou seja , venho trabalhando a sério, já cheguei a meia hora!). Deixando as brincadeiras de lado, realmente funciona – tem funcionado com a minha família. Enquanto me mantenho tranqüilo e não me deixo irritar ou aborrecer, consigo, calma, mas firmemente, direcionar o comportamento das crianças bem melhor do que quando perco a serenidade. O simples ato de voltar minha mente para o exercício da paciência me permite viver o momento presente de uma forma muito mais eficaz do que se eu estivesse chateado, pensando em quantas vezes isso aconteceu antes e me sentindo um verdadeiro mártir. E o que é melhor – meus sentimentos pacientes são freqüentemente contagiosos –eles parecem atingir as crianças que chegam à conclusão, por conta própria, que não vale a pena incomodar o Papai.
Ser paciente me permite manter minha perspectiva. Eu consigo lembrar, mesmo em uma situação difícil, que o que está diante de mim – meu desafio presente – não é vida ou morte” mas simplesmente um obstáculo menor que tem de ser enfrentado. Sem paciência, o mesmo panorama se torna uma emergência completa com gritos, frustrações, sentimentos feridos e alta pressão arterial. Não vale a pena. Quer você esteja diante de crianças, ou de seu patrão, ou de uma pessoa difícil, ou de uma situação – se você não quer fazer tempestade em copo d´agua, melhorar o seu desempenho de paciência pode-se tornar um bom começo.”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

domingo, março 23, 2008

Feliz Páscoa


Páscoa é tempo de Amor, de família e de Paz...

É tempo de agradecermos discretamente por tudo que temos e por tudo que teremos.

Páscoa é um sentimento nos nossos corações de esperança e fé e confiança.

É dia de milagres;
é dia dos nossos sonhos parecerem estar mais perto, tempo de retrospecção por tudo que tem sido e uma antecipação de tudo que será.

E é hora de lembrar com amor e apreciação das pessoas que em nossa vida fazem a diferença...

Pessoas como você!!!

(Anna Marie Edwards)

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

(Carlos Drummond de Andrade)

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Dia de faxina

Estava precisando fazer uma faxina em mim...e fiz : abrindo o armário.

Assim como jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar algumas essências que andam meio que enferrujadas, pois já não brilhavam.

Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.

Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões. Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei, joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li.

Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas, e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.

Fiquei sem paciência, tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste, mas havia lá, outras coisas e belas!!!

Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor de prata que vi na praia, o por do sol nas montanhas...

Fui me encantando e me distraindo; olhando para cada uma daquelas lembranças.
Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.

Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.

Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, também joguei fora no mesmo instante!

Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que faria com elas.
Se as esquecia lá mesmo ou se mandava para o lixão.

Aí, fui naquele cantinho, bem naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos, e sabe o que descobri ?

Que tinha um jóia lá, toda embrulhadinha, tão rara e preciosa, talvez o maior bem que possua.
Eu não a usava há muito tempo. Nem sabia que a tinha mais, tinha me esquecido. mas, ela estava lá e quando eu a olhei, ela brilhou para mim, como sempre o fizera; Peguei-a entre os dedos e fiquei apreciando. Assim, embevecida e encantada, cuidei dela com muito carinho, despejei meu amor por entre suas frestas e não deixei de usá-la mais.

Agora mesmo eu a estou usando para falar com você. Pode saber o que é?

Sim, amigo, é minha arte de escrever.

De brincar com o teclado e com o jogo de letras que se fazem visíveis no meu pensamento mesmo antes dos dedos tocarem o teclado, mas, que às vezes, parece que são mais rápidos que do que ele e posso me divertir mais assim.

E com uma simples frase, escrever uma história inteira.

Em dia de faxina, sempre fica tudo uma bagunça incrível, desorganizamos tudo, para colocar em ordem depois mas, melhor é desorganizar a ordem. porque fica tudo certinho.

Bem, assim ...mais fácil para mim.

Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.

Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei o meu amor, pois eu o uso a todo instante, mantenho-o sob meu olhar de paixão incontida, banho-o todos os dias com ternura, dou-lhe atenção de menina, durmo com ele, bem juntinho ao meu lado e encho-o de beijinhos melados

E ele? Bem,... ele retribui.

(autor desconhecido)

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Feliz Natal

Desejo a todos meus amigos, um Natal repleto de Felicidades, de Amor e Paz.

Que todos nós tenhamos a consciência que o rancor, o ódio, e outros sentimentos mesquinhos a nada levam, apenas corrompem nossa alma.

Que tenhamos a Paz de Espírito para o discernimento correto de que estamos fazendo aquilo que é justo e correto para nós e nossos semelhantes.

Que tenhamos o prazer de ser útil a alguém. E que o novíssimo ano 2008, seja um ano de muitas transformações e realizações para todos, não só no campo material, mas principalmente em nossa alma, em nosso "eu" interior.

Desejo que todos tenham o que for justo, belo, sereno e louvável ao olhos do criador.

Que neste Natal os anjos desçam do céu e iluminem o seu sorriso para que ele se torne tão sincero quanto o sorriso de uma criança. E que você transmita a paz e o amor a todos aquelesque se aproximarem de você.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!!!!

(autor desconhecido)

terça-feira, outubro 23, 2007

É preciso ser alegre


A alegria pura é uma necessidade do espírito,uma carência do teu interior, do teu progredir.

O teu ser se desenvolve todo quando a alegria está dentro de ti,vibrando e atingindo objetivos.

No entanto, se a trancas, o teu ser entra em colapso, e as disposições mórbidas encontram curso livre para impor desacertos e doenças.

O teu destino é ser feliz, mas, se não te conduzes bem, permites que forças negativas se apoderem do espaço destinado à tua alegria, preenchendo-o com aborrecimentos.

Alegra-te com a vida.

A alegria te faz bem.

Ser alegre é deixar a felicidade apoderar-se do coração.

(Lourival Lop)

quarta-feira, outubro 03, 2007

O Idiota e a moeda

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscoitos e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas- uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.


Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. Eu sei, respondeu o tolo assim. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda".

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história? Terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.

"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente".

(autor desconhecido)