Mosaico de Pensamentos e Textos

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Experiência com o bico de gás lá no fundo

Seu bico de gás lá do fundo é uma ferramenta excelente para recordar um fato ou promover um insight.. É uma maneira eficaz e simples de usar sua mente quando você começa a se sentir estressado. Usar seu bico de gás lá do fundo particular significa permitir à sua mente resolver um problema, enquanto você está ocupado fazendo alguma outra coisa, no momento presente.

O bico de gás lá do fundo de sua mente funciona da mesma maneira que o bico de gás lá do fundo de seu fogão. Quando está em fogo baixo, o processo de cozimento mistura, refoga e doura, processando os ingredientes na panela, misturamos, e os deixamos cumprindo sua tarefa. Na maior parte dos casos, quanto menos você interferir, melhor será o resultado.

De maneira muito semelhante, podemos resolver boa parte dos problemas de nossa vida (graves ou não), ao alimentar o queimador de nossa mente com uma lista de problemas, fatos e variáveis, e suas possíveis soluções. Do mesmo jeito que preparamos uma sopa ou molho, os pensamentos e idéias com que abastecemos o queimador de nossa mente devem cumprir um certo tempo, sozinhos, para cozinhar bem.

Quer você esteja lutando para resolver um problema, quer apenas não se lembre do nome de uma pessoa, o bico de gás lá do fundo está sempre disponível para ajudá-lo. Ele será capaz de colocar à sua disposição uma fonte calma, suave e muitas vezes inteligente de pensamentos prontos a solucionar assuntos para os quais não temos respostas imediatas. O queimador de fundo não é uma receita de recusa ou adiamento. Em outras palavras, embora você queira por os problemas no queimador de fundo, você não deseja, na verdade, desligá-lo. O que você quer é ganhar tempo com este problema, sem ser obrigado a analisá-lo ativamente, Esta técnica simples vai ajudá-lo a resolver muitos problemas e a reduzir imensamente seu estresse e esforço diário..

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Aprendendo a viver com os espinhos

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.


Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um, feria os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros.

Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha:
Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

Sobreviveram!

MORAL DA HISTÓRIA:
O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.

domingo, fevereiro 25, 2007

Deixe para os outros o mérito de estarem certos na maior parte das vezes

"Uma das perguntas mais importantes que devemos nos fazer é quero estar sempre certo – ou quero ser feliz? Muitas vezes, as duas coisas se excluem mutuamente!

Estar certo, defender suas posições, implica o emprego de uma energia mental expressiva e muitas vezes os distancia das pessoas em nossas vidas. A necessidade de estar certo – ou a necessidade de alguém estar errado – encoraja os outros a se defenderem, e nos pressiona a manter nossa defesa. No entanto, muito de nós (até eu, algumas vezes) gastamos uma boa parte de nosso tempo e energia tentando provar (e mostrar) que estamos certos e que os outros estão errados. Muitas pessoas, consciente ou inconscientemente, acreditam que é dever delas, por algum motivo, mostrar aos outros que suas posições, afirmativas, e pontos de vista estão incorretos, e que, assim fazendo, a pessoa que estão corrigindo vai, de alguma forma apreciar a correção, ou pelo menos aprender algo. Errado!

Pense no assunto. Alguma vez na sua vida você foi corrigido por alguém e disse para esta pessoa, que estava tentando ser correta? Obrigado por ter me provado que eu estava errado e você certo. Agora eu entendo. Cara, você é o máximo. Ou, alguém que você conhece alguma vez lhe agradeceu (ou sequer concordou com você) quando o corrigiu, ou mostrou-se certo à custa dele? Claro que não. A verdade é que, todos odiamos esse tipo de correção. Todos queremos que nossas posições sejam respeitadas e entendidas pelos outros. Ser ouvido e entendido é um dos maiores desejos do ser humano. E aqueles que aprendem a ouvir e entender são os mais amados e respeitados. Aqueles que têm por hábito corrigir os outros provocam ressentimentos e afastamento.

Não é que não seja nunca apropriado estar certo – algumas vezes você genuinamente precisa estar certo ou quer estar certo, Pode ser que haja algumas posições filosóficas que você não admita transigir, como quando você ouve um comentário racista, por exemplo. Aí é importante dizer o que vai em sua mente. Normalmente, no entanto, é o nosso ego que contribui para nosso velho hábito de outro modo, um encontro pacífico – o nosso velho hábito de precisar e querer estar certo.

Uma estratégia excelente e simpática para nos tornarmos mais pacíficos e amorosos é praticar, permitir aos outros a alegria de estarem certos, Deixe a glória para eles. Pare de corrigir. Por mais enraizado que seja este hábito, vale qualquer esforço ou prática. Quando alguém diz: Eu realmente penso que é importante..., em vez de correr para dizer. Não, mais importante é.... ou qualquer das milhares de outras formas de cortar uma conversa, simplesmente deixe a retórica fluir e o pensamento chegar ao fim. As pessoas em sua vida se tornarão menos defensivas e mais amorosas. Elas vão apreciá-lo mais do que você jamais terá sonhado ser possível, mesmo que não saibam o porquê. Você descobrirá o prazer da participação e do testemunho da felicidade de outras pessoas, que é muito mais compensador do que a batalha de egos. Você não tem que sacrificar suas verdades filosóficas mais profundas ou suas opiniões mais sensíveis, mas pode começar hoje mesmo, a deixar aos outros as certezas, a maior parte do tempo!”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

E viva o hoje!!!!!

HOJE
Ontem? ...Isso faz tempo!...
Amanhã?...Não nos cabe saber...
Amanhã pode ser muito tarde...
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo...
Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu!...
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...
Porque amanhã pode ser muito...muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!...
Não deixe para amanhã,
O seu sorriso, O seu abraço, O seu carinho, O seu trabalho, O seu sonho, A sua ajuda...
Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que está triste?
O que há com você?
Ei!...Venha cá, vamos conversar...
Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?...
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?...
Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde...muito tarde!
Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

A dificil mudança de paradigmas

Uma senhora acabava de chegar no Rio de Janeiro e pegou um táxi, em direção ao hotel onde ficaria hospedada.

O taxista, por incrível que pareça, não disse nada durante todo o percurso, até que a senhora quis fazer-lhe uma pergunta e tocou no seu ombro.

Ele gritou, perdeu o controle do carro e, por pouco, não provocou um terrível acidente.

Com o carro sobre a calçada, a senhora virou-se para o taxista e disse:
- Francamente, eu não sabia que você se assustaria tanto com um toque no ombro!
- Não me leve a mal, senhora... É que esse é o meu primeiro dia como taxista.
- E o que o senhor fazia antes disso? - perguntou ela.
- Eu fui motorista de carro funerário por 25 anos!


(autor desconhecido)

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Faça alguma coisa legal por alguém - e não conte a ninguém

“Embora muitos de nós façamos freqüentemente coisas boas por outros, quase sempre mencionamos nossos atos de “bondade”, secretamente ansiando por aprovação.

Quando dividimos nossas atitudes legais e nossa generosidade com alguém mais, isso nos faz sentir pessoas especiais, nos faz lembrar de como somos bons e como, portanto, merecemos, generosidade igual.

Embora todos os atos simpáticos sejam intrinsecamente maravilhosos, há algo de ainda mais mágico quando se faz alguma coisa realmente generosa e não se menciona o ato para ninguém, nunca. Você sempre se sente bem quando faz uma doação de si para os outros. Em vez de diluir os sentimentos positivos, contando o fato para outros, ao mantê-lo para si, você retém todos os sentimentos positivos.

É realmente verdade que se deve doar, pelo simples prazer da doação, não pensando em receber nada em troca. É isso precisamente, o que você faz quando não menciona sua generosidade para os outros. Sua recompensa, então passa a ser os sentimentos calorosos que emanam do ato de dar. A próxima vez que você fizer algo realmente bom para alguém, guarde isso para você e se rejubile na graça abundante da doação.”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Faça alguém feliz

Dê um passo, um passo em sua direção.

Aproxime-se sem cerimônia. Dê um pouco de calor do seu sentimento.

Sente-se bem perto e deixe-se ficar.
Algum tempo, ou muito tempo, não conte o tempo de se doar.

Deixe o sorriso acontecer. Liberte um imenso sorriso.

Olhe nos olhos, aponte um defeito, com jeito.

Respeite uma lágrima. Ouça uma história, ou muitas, com atenção.

Escreva uma carta. E mande.

Lembre-se de um caso. Converse sério. Converse fiado. Conte uma piada. Ache graça da piada.

Ajude a resolver um problema. Pergunte o porquê, como vai, como têm passado, que tem feito de bom, que há de novo, e preste atenção.

Sugira um bom passeio. Um bom livro, um bom filme. Mesmo um programa de televisão.

Diga de vez em quando: desculpe, muito obrigado, não tem importância, que se há de fazer, dá-se um jeito...

Tente de alguma maneira.

E não se espante se a pessoa mais feliz for você.

(autor desconhecido)

domingo, fevereiro 18, 2007

Viva Melhor

Faça como os passarinhos:
comece o dia cantando.
A música é alimento para o espírito.

Cante qualquer coisa, cante desafinado, mas cante!
Cantar dilata os pulmões e abre a alma para tudo de bom que a vida tem a oferecer.

Se insistir em não cantar, ao menos ouça muita música e deixe-se absorver por ela.

Ria da vida, ria dos problemas, ria de você mesmo.
A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir da gente mesmo.
Ria das coisas boas que lhe acontecem, ria das besteiras que você já fez.
Ria abertamente para que todos possam se contagiar com a sua alegria.

Não se deixe abater pelos problemas.
Se você procurar se convencer de que está bem, vai acabar acreditando que realmente está e quando menos perceber vai se sentir realmente bem.

O bom humor, assim como o mau humor, é contagiante.
Qual deles você escolhe?
Se você estiver bem-humorado, as pessoas ao seu redor também ficarão e isso lhe dará mais força.

Leia coisas positivas. Leia bons livros, leia poesia, porque a poesia é a arte de azeitar a alma.
Leia romances, leia a Bíblia, estórias de amor, ou qualquer coisa que faça reavivar seus sentimentos mais íntimos, mais puros.

Pratique algum esporte.

O peso da cabeça é muito grande e tem que ser contrabalançado com alguma coisa!

Você certamente vai se sentir bem disposto, mais animado, mais jovem.

Encare suas obrigações com satisfação.

É maravilhoso quando se gosta do que se faz, ponha amor em tudo que está ao seu alcance.
Desde que você se proponha a fazer alguma coisa, mergulhe de cabeça!

Não viva emoções mornas, próprias de pessoas mornas.
Você pode até sair arranhado, mas verá que valeu muito mais a pena.
Não deixe escapar as oportunidades que a vida lhe oferece, elas não voltam !
Não é você quem está passando, são as oportunidades que você deixa de usufruir.

Nenhuma barreira é intransponível se você estiver disposto a lutar contra ela; se seus propósitos forem positivos, nada poderá dete-los.

Não deixe que seus problemas se acumulem, resolva-os logo.
Fale, converse, explique, discuta, brigue: o que mata é o silêncio, o rancor.

Exteriorize tudo, deixe que as pessoas saibam que você as estima, as ama, precisa delas, principalmente em família.

Volte-se para as coisas puras, dedique-se à natureza.
Cultive o seu interior e ele extravasará beleza por todos os poros.
Agradeça a DEUS o que você tem e você sempre terá mais do que precisa.
Tenha fé em algo mais poderoso do que você mesmo, em DEUS.
Você terá estímulo para viver, do contrário nada fará sentido.
Não tente, faça. Você pode!

Perca tempo escolhendo um amigo, mas perca ainda mais quando tiver que trocá-lo.

(Benjamin Franklin)

sábado, fevereiro 17, 2007

Não interrompa os outros ou complete suas frases

“Foi somente há alguns anos que percebi com que freqüência costumo interromper os outros ou completar suas frases. Logo em seguida compreendi como este hábito é destrutivo, não só com relação ao respeito e amor que os outros me dedicam, mas devido à enorme quantidade de energia que se gasta na tentativa de estar sempre na frente! Pense nisso por alguns minutos.

Quando você apressa alguém, ou o interrompe, ou termina a frase por ele ou por ela, tem que prestar atenção para não perder o fio de seus próprios pensamentos, assim como o da pessoa que você está interrompendo.

Essa tendência (que, por sinal, é muito comum em pessoas ocupadas), incentiva as pessoas envolvidas numa conversação a acelerarem suas falas e pensamentos. Isso, por sua vez, as torna a um tempo nervosas, irritáveis e aborrecidas. É completamente exaustivo. É também motivo para uma série de discussões, porque se existe uma coisa que quase todo mundo não gosta, é ter um interlocutor que não está prestando atenção ao que se está dizendo. E como você pode estar realmente prestando atenção ao que alguém está dizendo, se está empenhado em falar por esta pessoa ?

Tão logo você se perceba interrompendo os outros, perceberá, igualmente que esta tendência insidiosa nada mais é do que um hábito inocente que se tornou imperceptível para você. Isto é uma boa noticia porque significa que tudo o que você precisa fazer para se livrar dele é começar a se controlar, toda a vez que esquecer. Tente se lembrar (se possível, antes de começar uma conversa), que deve ser paciente e esperar. Diga a si mesmo que vai deixar a outra pessoa terminar de falar, antes de aproveitar a sua vez. As pessoas com que você se comunica se sentirão muito mais a vontade quando se sentirem ouvidas e entendidas. Você também perceberá como se sentirá mais calmo, assim que parar de interromper os outros. Seu coração e pulsações desacelerarão, e você começará a aproveitar suas conversas, em vez de apressá-las. Esse é um caminho fácil de se tornar uma pessoa mais calma e amorosa.”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Nossos Melhores defeitos

Quais são seus maiores defeitos - se é que você tem algum?

Você é egoísta? Sua primeira preocupação é com seus prazeres, seus problemas, suas coisas, enfim - e lá em sétimo ou oitavo lugar vêm as outras pessoas? Não se deprima: a maior parte das pessoas é assim, mas finge que não é, e no momento em que estão dando provas da maior generosidade, costumam estar fazendo isso por elas mesmas, para se sentirem maravilhosas e serem elogiadas. Aliás, desconfie de quem pensa no outro antes de pensar em si mesmo, pois isso não é normal; se você conseguir amar o próximo, quase tanto quanto se ama, já dá para se considerar uma pessoa excepcional.

Você já teve vontade de matar alguém? Não, não, matar seria demais; mas algum dia pensou em como seria bom se alguém muito próximo, que anda atrapalhando sua vida, desaparecesse de repente, por seis meses ou dois anos, ao simples toque de um botão? E se só você no mundo fosse capaz dessa mágica e não houvesse o risco de ninguém saber - nem de ter remorsos - você apertaria esse botão?

Você adora seu ex-marido, de quem ficou muito amiga e a quem deseja todas as felicidades do mundo - como a maioria das mulheres, claro. Um dia em que você está particularmente bem, sarada, queimada e bonitona, cruza com ele e constata o quanto o tempo lhe foi cruel: gordo, barrigudo e maltratado, não é a sombra do homem que foi quando estavam juntos. E da atual, coitada, não dá nem para falar, de tão sei lá. Você lamenta ou passa o dia cantarolando, de tão feliz? Isso não pode ser chamado de uma maldade; é apenas uma constatação de que não somos santas, o que, aliás, sempre soubemos. E aqui entre nós: que é bom, é, e muito melhor do que se eles passassem de Mercedes enquanto você esperava o ônibus na fila.

Você é leal, claro, e fiel, claro; mas nunca aconteceu de torcer para seu marido ser chamado para um congresso importantíssimo em Paris - e olha que Paris é a cidade onde tu-do pode (e costuma) acontecer; para nada, só para ir sozinha ao show de Chico, suspirar à vontade e, na falta de Chico, se deixar olhar pelo homem da mesa ao lado sabendo que se ele insistisse um pouquinho, só um pouquinho, seria capaz de fazer você perder o rumo de casa. Não vai perder, claro, pois é uma mulher séria, mas se não fosse -ah, se não fosse, só Deus sabe o que seria capaz de fazer; Deus e você mesma.

Como é difícil reconhecer nossos próprios defeitos: você é invejosa? Mas por acaso alguém reconhece a sua própria inveja, a não ser a boa inveja, aquela que pode ser confessada, sempre precedida pela palavra boa, naturalmente? Tem um dia em que você passa para se despedir de sua maior amiga que vai viajar; ela já chamou o rádio-táxi que vai levá-la ao aeroporto Tom Jobim, onde embarca para Nova Iorque - com o dólar a mais de R$ 2 - , levando na carteira três cartões de crédito de ouro, praticamente, que serão pagos pelo marido que nem vai viajar, coitado, porque está trabalhando demais; numa hora dessas bate a inveja, tão grande e tão flagrante, que não dá para não falar - afinal, essa é das que podem ser confessadas. Essas despedidas, é melhor evitar.

Você é generosa? Não se está falando daquela generosidade financeira, que vai desde pagar uma água mineral para um colega até três garrafas de champagne - afinal, isso é apenas uma questão de conta bancária. Quero saber se sua maior amiga pedir emprestado o lindo blazer que você acabou de trazer de Paris, para ir a um almoço onde vão estar to-das as maiores amigas - suas e dela; você empresta numa boa, ou diria - se não tivesse coragem - que caiu uma xícara de café na manga, e ele está perdido para sempre? E se essa amiga estiver com um namorado novo e você sem nenhum, esse pequeno detalhe não vai pesar na sua bondade? Ô, vida. A lista dos defeitos é infinita: quem não tem seus momentos de impaciência com a mulher amada, com os filhos, com os pais? Quem não teve seus momentos - curtos - de raiva, e quase esganou os seres mais próximos e mais amados, e não sabe até hoje como se conteve?

Um dia você sai de casa para jantar fora com sua mulher, só para comer aquele prato de bacalhau maravilhoso que os dois adoram. Chegam no restaurante e só tem uma porção; apaixonada, ela cede, claro - e ele aceita, claro.

Dez anos depois, no dia em que estiverem assinando os papéis do divórcio, é possível que ela se lembre do episódio, e depois de tudo sacramentado, saia dali para aquele mesmo restaurante, para comer o mesmo bacalhau, com uma garrafa de vinho inteirinha, só para ela.

E o melhor: sem nem se lembrar porque.

(Danuza Leão)

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Desenvolva sua complacência

“Nada ajuda a desenvolver mais nossa perspectiva da vida do que aprender a ter compaixão pelos outros. A compaixão é um sentimento simpático. Ela implica na vontade de nos colocarmos no lugar dos outros, de tirarmos os olhos de nós mesmos e imaginarmos o que é viver as dificuldades alheias, bem como, simultaneamente, sentir amor por essas pessoas. É reconhecer que os problemas dos outros, sua dor e frustrações, são tão reais quanto os nossos – muitas vezes até piores. Ao reconhecer este fato e oferecer alguma ajuda, abrimos nossos corações e ampliamos nosso senso de gratidão.

A compaixão é algo que pode ser desenvolvido com a prática. Envolve, basicamente, duas coisas: intenção e ação. Intenção significa simplesmente abrir seu coração a outras pessoas; você desloca a noção de que e quem importa, de você para os outros. Ação é simplesmente o que faço com isso. Você pode doar dinheiro ou tempo (ou ambos) regularmente para uma causa que lhe seja cara. Ou, talvez, oferecer um belo sorriso e um alô sincero às pessoas que você encontra na rua, Não é importante o que você faça apenas que faça algo, Como Madre Tereza dizia: Não podemos fazer grandes coisas nesta terra. Tudo o que podemos fazer são pequenas coisas com muito amor.

A compaixão desenvolve nosso senso de gratidão ao desviar nossa atenção das pequenas coisas que aprendemos a levar tão a sério. Quando você gasta seu tempo, com regularidade refletindo sobre o milagre da vida, o Dom da visão, do amor, e todo o resto, isto pode ajudá-lo a lembrar de que muitas das coisas que você julga importantes são na verdade copos d’água que você está transformando em tempestades.”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Elogio da Dialética

A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o começo

Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nós queremos nunca mais o alcançaremos

Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nós
De quem depende que ela acabe? Também de nós
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aíque o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã

(Bertold Brecht)

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

As sete maravilhas do mundo

Um grupo de estudantes de geografia estudou as sete maravilhas do mundo.

No final da aula, aos estudantes foi pedido para fazerem uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as sete maravilhas atuais do mundo.

Embora houvesse algum desacordo começaram os votos:

1. Pirâmides Grandes De Egipto
2. Taj Mahal
3. Grand Canyon
4. Canal De Panamá
5. Empyre State building
6. Basilica Do St. Peter
7. A Grande Muralha da China

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta.

A menina, não tinha virado sua folha ainda.

O professor então perguntou à menina se tinha problemas com sua lista.

A menina quieta respondeu: "sim, um pouco, eu não consigo fazer a lista, porque são muitos."

O professor disse: "Bem, diga-nos que o que você tem, e talvez nós possamos ajudá-la."

A menina hesitou, então leu: "Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

1. tocar
2. sentir sabor
3. ver
4. ouvir
Hesitou um pouco e então...
5. sentir
6. rir
7. e amar

A sala então ficou completamente em silêncio.

É fácil para nós, olhar as façanhas do homem.

Nós negligenciamos tudo o que Deus fez para nós.

Que você possa se lembrar hoje, daquelas coisas que são verdadeiramente maravilhosas.

"Faça tudo de bom que você puder para todas as pessoas que você puder, quando você puder."

domingo, fevereiro 11, 2007

Fique atento ao efeito bola de neve do seu pensamento

“Uma técnica eficaz de se atingir a paz interior é observar atentamente com que rapidez um pensamento negativo e inseguro foge ao seu controle, formando uma incontrolável espiral. Você já reparou alguma vez como se sente tenso quando se deixa envolver pelos seus pensamentos?

Já reparou que quanto mais absorvido pelos detalhes que o aborrecem você pior se sente? Um pensamento conduz a outro, e a outro ainda, até que, num determinado estágio, você se torna incrivelmente agitado.

Você pode, por exemplo, acordar no meio da noite e lembrar-se de um telefonema que precisa ser dado no dia seguinte. Então, em vez de se sentir aliviado por ter sido alertado para uma obrigação tão importante, você começa a pensar em todo o restante do que precisa ser feito no dia seguinte. Você se pega ensaiando uma provável conversa com seu patrão, e, com isso, se sente ainda mais chateado. Logo, logo, você está pensando com seus botões: Não posso acreditar que eu seja tão ocupado. Tenho que dar uns 50 telefonemas por dia. Que tipo de vida é esta afinal? E por aí você vai até começar a sentir pena de si mesmo. Para algumas pessoas, este tipo de crise de pensamentos tem duração ilimitada. Já ouvi relatos de clientes que gastaram muitos de seus dias e noites inteirinhos com ensaios mentais deste tipo. É desnecessário dizer que o sentimento de paz é impossível para alguém com a mente repleta de preocupações e aborrecimentos.

A solução é prestar atenção ao que está acontecendo em sua mente antes desses pensamentos começarem a formar sua onda negativa. Quanto mais rápido você se perceber construindo a bola-de-neve mental, mais fácil será interrompê-la. No exemplo que estou sugerindo, você pode perceber sua bola-de-neve de pensamentos ao repassar a lista do que tem para fazer no dia seguinte. Então, em vez de ficar obcecado com o que tem para fazer no dia vindouro sugiro que diga para si mesmo: Aí vou eu, de novo e, conscientemente, corte o mal pela raiz. Pare seu trem de pensamentos antes que ele tenha a chance de sair disparado. Procure concentrar, não pensando em como está atolado, mas como está feliz por Ter lembrado do telefonema que tem que ser dado. Se for no meio da noite, escreva isso num pedaço de papel e volte a dormir. Você pode até cogitar deixar sempre papel e caneta perto da cama, prevendo tais momentos.

Você pode ser uma pessoa realmente muito ocupada, mas lembre-se de que encher sua mente de pensamentos a respeito do excesso de ocupação, só serve para exacerbar o problema, fazendo com que se sinta ainda mais estressado do que está.

Experimente este pequeno exercício a próxima vez que ficar obcecado com sua agenda. Ficará surpreso em como pode ser eficaz.”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

sábado, fevereiro 10, 2007

A onda



A onda
a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda
a onda

(Manuel Bandeira)

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Contribua

Contribua, com sua parcela, para tornar mais belo este mundo.

Um pequenino gesto, uma ação insignificante, podem melhorar muito o ambiente em que nos encontramos, elevar o entusiasmo de quem está desanimado, reanimar aquele que está desiludido.

Um simples aperto de mão confiante faz renascer, por vezes, a coragem de quem estava por fraquejar.

Então! Contribua com algo de seu, para tornar mais belo este mundo!

(Carlos Torres Pastorino)

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Livre-se da idéia que pessoas gentis e calmas não podem ser supereficientes


“Um dos principais motivos por que muitos de nós permanecemos apressados, assustados e competitivos, e assim vivemos uma existência de permanente emergência, é o receio de, ao nos tornarmos mais pacíficos e amorosos, sermos impedidos de alcançar nossos objetivos.

Temos receio, portanto, de nos tornarmos preguiçosos e apáticos.

Você pode apaziguar este receio percebendo que o oposto é que é verdade.

Pensamentos frenéticos, medrosos, sugam uma grande quantidade de energia e drenam a criatividade e a motivação de nossas vidas.

Quando você está se sentindo medroso ou frenético, literalmente se imobiliza em relação a seu potencial, ou prazer.

Todo o sucesso que você consegue alcançar, ocorre a despeito de seus medos, não por causa deles.

Tive a sorte, de mais de uma vez, me ver rodeado por pessoas pacíficas, calmas e amorosas. Algumas dessas pessoas são autores bem-sucedidos, pais extremosos, consultores, especialistas em computação e executivos graduados. Todos são realizados no que fazem e muito eficientes em suas habilidades específicas.

Aprendi uma lição importante: quando você obtém o que realmente quer (a paz interior), é menos distraído por suas vontades, necessidades, desejos e pensamentos. Fica mais fácil concentrar, focalizar, atingir suas metas, e retribuir aos outros.”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Alma do Mundo


Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamento, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais esta prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessario enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.

Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstaculo.

(Chico Xavier)

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Cuidado com a complacência

Temos que tomar cuidado com a complacência. Muitas vezes o excesso de complacência e benevolência, nos traz uma perigosa acomodação.

Temos que tomar cuidado com a complacência conosco mesmos e com as outras pessoas.
A complacência conosco mesmos pode fazer com que não nos esforcemos o suficiente para conseguir o que realmente queremos.

Começamos a "justificar" nossos fracassos pelos fracassos alheios.

Começamos a dizer que a vida é "assim mesmo" e que nem sempre as coisas podem dar certo, etc...

Quando a preguiça nos ataca, logo ficamos complacentes e deixamos que ela tome conta de nossa vontade.

Assim, deixamos de fazer o curso que deveríamos fazer, de estudar, de fazer uma coisa nova ou mesmo visitar um cliente problemático.

Sabemos que temos que fazer um bom regime de emagrecimento, mas ficamos "complacentes" conosco mesmos e nada fazemos para dominar a vontade e assumir de frente nossa responsabilidade com relação à saúde.

Da mesma forma é perigosa a complacência com os outros.

Às vezes somos complacentes demais com aquele funcionário que não demonstra comprometimento com nossa empresa.

Complacentes demais com aquelas pessoas que são eternos "mais-ou-menos" e que não desejam progredir, aprender, ir além, etc...

Complacentes demais com prestadores de serviço de baixa qualidade.

Complacentes demais com profissionais de baixa qualidade, com o mau atendimento, etc.
O excesso de complacência nos acomoda no medíocre.

O excesso de complacência não nos empurra para frente e não nos faz vencedores.

É preciso lutar contra essa perigosa tendência de tudo relevar, tudo contemporizar, tudo "compreender".

O excesso de complacência pode fazer com que sejamos vistos como eternos "bonzinhos" e daí para eternos "bobinhos" - vítimas da má qualidade, mau serviço e até do mau caráter de aproveitadores que continuam sendo poupados em vez de punidos.

Cuidado com a complacência com o que não é bom e com quem não merece ser respeitado.

(Luiz Marins, Ph.D.)

domingo, fevereiro 04, 2007

Faça as pazes com a imperfeição

“Ainda estou por encontrar o perfeccionista absoluto cuja vida seja plena de paz interior. A busca da perfeição e o desejo da tranqüilidade interior são conflitantes. Sempre que estamos ligados à realização de alguma coisa de uma determinada maneira, melhor do que a que temos no presente, estamos por definição, engajados numa batalha perdida. Em vez de estarmos felizes e gratos pelo que já alcançamos, nos fixamos no que esta coisa tem de errado e em nosso desejo de reparar este erro. Quando atingimos o ponto zero do erro, ficamos insatisfeitos e descontentes.

Quer tenha relação conosco – um armário desorganizado, um arranhão no carro, uma tarefa malfeita, uns quilos a mais que deveríamos perder – ou com as imperfeições dos outros – a aparência de alguém, o modo como se comporta, como vive sua vida – a própria ênfase na imperfeição impede que atinjamos nosso objetivo de simpatia ou gentileza. Esta estratégia não quer dizer que devamos parar de fazer o melhor que podemos, e sim que não devemos nos concentrar excessivamente no lado errado da vida. A estratégia apenas nos ensina que, embora haja sempre uma maneira melhor de se fazer alguma coisa, isso não deve nos impedir de apreciar a maneira como as coisas são no momento.

A solução é se pôr de sobreaviso em relação ao hábito de insistir para que as coisas sejam diferentes do que são. Tente se lembrar, com tranqüilidade, que a vida está bem como está, agora. Na ausência do seu julgamento perfeccionista, tudo parecerá bem. À medida que você eliminar sua obsessão pela perfeição em todas as áreas de sua vida, você começará a descobrir a perfeição na própria vida.”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)

sábado, fevereiro 03, 2007

Pequenos gestos

É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano...

Vejamos:
A mais longa caminhada só é possível passo a passo...
O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...
Os milênios se sucedem, segundo a segundo...
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...
A imponência do pinheiro e a beleza ipê começaram ambas na simplicidade das sementes...
Não fosse a gota e não haveria chuvas...
O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos e a mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo...
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia...
Como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias...
É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à "Ave Maria", de Bach, e à "Aleluia", de Hendel...

O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço...

... Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...

Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele: esta parcela que chamamos de "Eu".

Não é fácil nem rápido... Mas vale a pena tentar! Sorria!!!

(autor desconhecido)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Diante dos sofrimentos

Diante dos sofrimentos alheios, algumas pessoas, cheias de boa vontade, procuram consolar seus amigos e conhecidos ao vê-los atravessar situações dolorosas. A boa intenção consegue, em alguns casos, mitigar o sofrimento alheio. Já em muitos outros casos, os amigos constatam, com tristeza, sua própria impotência em consolar aquele que sofre. Não sabem o que fazer.

Mas minha voz interior me diz:
Quando uma pessoa sonha que se encontra numa situação desesperada e seu sonho continua a atormentá-la com um pesadelo após outro, você pode, para ajudá-la, optar por um destes dois caminhos: por um lado, pode falar com ela dentro do seu sonho, procurando consolá-la e até mesmo dizendo-lhe que se trata de um sonho e que ela não deve permitir que esse pesadelo que ela está despertá-la de seu sonho e, então, o pesadelo desaparecerá, bem como o tormento por ele causado. Quando você quer consolar pessoas que vivem "adormecidas" num certo nível de consciência, não lhes pode dar muitas razões para que não sofram. A única solução consiste em despertá-las de seu sono ou, o que é a mesma coisa, em levá-las a superar o nível de consciência em que estão vivendo.

Por outro lado, quando uma pessoa viveu demasiadamente fixa e "adormecida" num certo nível de desenvolvimento, não é fácil para ela despertar repentinamente de seu estado, a menos que tenha, anteriormente, desejado e procurado despertar.

Todos os sofrimentos que recebemos na vida têm um caráter didático. Mas nem todos sabem extrair a lição que a Vida nos pretende fornecer por meio desse sofrimento.

Cada dia da nossa vida é uma oportunidade para aprender e nos preparar para saber entender o agradável e o desagradável, o alegre e o triste, porque tudo isso, em última análise, é para o nosso bem.

Meus amigos
Aconteça o que acontecer estou em paz comigo mesmo.
Aconteça o que acontecer vou meditar sobre a minha postura perante a vida, diante do meu próximo.
Aconteça o que acontecer estarei alerta aos meus sentimentos em relação a minha pessoa e aos outros.
Aconteça o que acontecer estarei em paz com Deus, que me criou e que quer o meu bem.
Aconteça o que acontecer estarei feliz, porque a vida é a melhor escola para que eu possa crescer Aconteça o que acontecer estarei em todos os corações sempre procurando passar alegria, bondade, generosidade e doação.
Aconteça o que acontecer estarei ativa na vida, pois passiva e trancada nada lucrarei, a não ser, a estagnação.
Aconteça o que acontecer vou amar, apoiar, agasalhar, ajudar sempre ao meu próximo Aconteça o que acontecer estarei em paz.

É muito bonito ver e sentir o amor da amizade. É belo e muito agradável sentir-se amigo de alguém que também nos corresponde com sua amizade...E hoje, vejo que, mesmo sem conhecê-los alguns no real tenho amigos mesmo que virtuais que se preocupam comigo de verdade...

(autor desconhecido)

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Não faça tempestade em copo d´água


“Muitas vezes nos desgastamos por coisas que, examinadas em detalhe, não merecem tanta atenção. Nós nos detemos em pequenos problemas e questões e os superdimensionamos. Um estranho, por exemplo, pode nos dar uma fechada no trânsito. Em vez de esquecê-lo, e continuarmos em frente, tocando o dia, nos convencemos de que este motivo é mais do que suficiente para nossa raiva. Nós imaginamos o confronto em nossas mentes. Muitos de nós, inclusive, podem vir a narrar para outras pessoas o incidente, em vez de simplesmente esquecê-lo.

Por que não deixar, simplesmente que o mau motorista tenha seu acidente alhures? Tente sentir compaixão por esta pessoa e pense como dever ser terrível ser obrigado a Ter tanta pressa. Deste modo, podemos manter nosso próprio senso de bem-estar, sem incorporarmos o problema do outro.

Há muitas outras tempestades como essa. Exemplos que ocorrem todos os dias, em nossas vidas. Quando temos que esperar numa fila, quando ouvimos críticas injustas, ou fazemos a parte do leão de algum trabalho. Só temos a ganhar ao aprender a não nos deixarmos levar por esses pequenos aborrecimentos. Tantas pessoas perdem tanta energia de suas vidas fazendo tempestades em copos d’água , que perdem contato com o lado mágico e belo da existência. Quando você se compromete a trabalhar com esse objetivo em mente, percebe que sobra uma reserva muito maior de energia para ser dedicada à simpatia e à gentileza.”

(extraído do livro “Não faça tempestade em copo d’água...” de Richard Calson)